domingo, 21 de fevereiro de 2016

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade Celso Antunes

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade



TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE


hiperativoInquietação que não passa jamais, excessiva dificuldade de prestar atenção em aula, facilidade em distrair-se e ficar disperso diante de uma explicação ou mesmo um programa que assiste. Nenhuma paciência para estudar, vontade indômita de fazer diversas coisas ao mesmo tempo e dificuldade em terminá-las, são características de temperamento que escondem o diagnóstico cada vez mais comum do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, um distúrbio neurocomportamental, de origem genética e que acomete cerca de 5,8% da população e diagnosticados principalmente em crianças, perceptíveis a partir dos cinco anos, mas geralmente observado quando começam a frequentar os primeiros anos do Ensino Fundamental. Na infância é mal que acomete bem mais os meninos que as meninas, mas na adolescência a prevalência alcança dois meninos para uma menina.
O seu diagnóstico é clínico, realizado através de uma entrevista (anamnese) através do qual o especialista chega a uma conclusão, sem a possibilidade de aferição por qualquer outro exame complementar como exame de sangue, de imagem ou encefalograma, chegando-se a uma conclusão que, segundo a Publicação Oficial Norte Americana (DSM) pode abrigar três casos: Desatento, Hiperativo Impulsivo e Misto.
A partir dessa análise preliminar e das características do caso o especialista pode solicitar outros testes ou exames clinico neurológicos ou psicodiagnósticos, como avaliação cognitiva, neuropsicológica, comportamental e emocional. Em algumas situações o paciente não consegue manter a concentração por muito tempo e até mesmo em uma entrevista comum é capaz de perder o fio da meada. Em casos de hiperatividade, ocorre o aumento da atividade motora, acompanhada de inquietação. Em crianças percebe-se que raramente conseguem ficar sentadas e, se obrigadas, se reviram o tempo todo, bate com os pés, mexe com as mãos, e muitas vezes, exaustos acabam adormecendo. O tratamento deve ser através de uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas as pessoas acometidas. Apesar do transtorno não afetar a inteligência e a capacidade de cognição a criança ou o adolescente acometido pode repetir o ano, ser vítima de Bullying e ficar com a sua autoestima baixa face da sequência de derrotas.










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