quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dia do Professor



Obrigada à todos professores e profissionais que contribuem todos os dias para o desenvolvimento dos alunos da Sala de Aprofundamento Pedagógico.

Os alunos plantaram mudinhas de pimentinha em um vasinho feito com garrafa pet, contribuindo com o Meio Ambiente, também enfeitaram com flores cortadas em EVA. Deram como mimo em agradecimento em homenagem ao Dia dos Professores envolvidos diretamente ou indiretamente, sendo eles colaboradores na sementinha do bem.






Dona Daisy nossa Diretora


Dona Adriana nossa vice diretora


Professoras: Adriana e Vilma


Coordenadora: Vera


Coordenadora: Patrícia


Eu professora Vilma


Professora Kalinka 


Professora Ana Karina 


Professores:  Julieta , Carlos e
 Lucimeire 


Professora::Eneida


Professora: Marizete


Professores colaboradores:Professor Marcelo 


Professora: Jaqueline 



Professor : Rafael 


Inspetora: Érica 


Estagiário: Samuel 



Obrigada à todos...




Dia das crianças












Faltaram: Guilherme, Miguel, João Pedro Urias, Júlia bateu a foto

 Feliz Dia dia Crianças queridos alunos...




Felicidades alunos queridos.

domingo, 9 de outubro de 2016

Parabéns querido Amigo!!!

EIS QUE CHEGO À PORTA DOS 80...
Dias atrás, ao pagar e sair do táxi que me conduzira em uma viagem repleta de conversas tolas e desvairadas, o motorista perguntou pela minha idade.
– Setenta e Nove, disse eu. E em seguida desci.
Em pé, na calçada, refletindo sobre a resposta que dera e, baixinho e para mim mesmo, repeti: Setenta e nove, às portas dos oitenta anos e, timidamente, uma dúvida nasceu: Como foi possível sobreviver?
Para crianças que nascem hoje, rodeadas de prevenções e cuidados, cercadas de antibióticos e revigorantes vitamínicos, chegar onde cheguei, sinceramente, não parece tarefa imensa. Mas…, viver tanto quanto vivi uma infância em que o ponto mais avançado da medicina mal chegava ao mercúrio cromo ou elixir paregórico, em tempos que quando se andava de carro não se sabia o que era cinto de segurança e que nem se imaginava o que poderia ser “air bags”?
Como explicar tantos anos de vida quando se matava a sede em torneiras de jardim, onde brincar significava descer ladeiras em carrinhos de rolimãs, em que se comia fruta sem lavar e, quando muito, se tirava o bicho da goiaba com os dedos? Como evitar vírus e bactérias quando felizes e imundos, se jogava botão pelas calçadas e jamais se imaginava vestir capacete para voar em nossas bicicletas? Quando arranhões inevitáveis no futebol se curava com álcool friccionado sobre a pele raspada? Sobreviver mesmo passando a maior parte do tempo se arranhando nas árvores, pulando de galho em galho? Como resistir ao perigo sorrateiro do lanche compartilhado e que chegava embrulhado em papel sem qualquer esterilização? Como não ser eletrocutado ao se empinar pipas embaixo de fios da rede elétrica? Com escapar da fúria da vizinhança nas casas em que se tocava a campainhas para depois, correndo se esconder? Sobreviver mesmo jogando taco em ruas feitas para carros e carroças?
Setenta e nove anos? Como chegar assim tão longe tido vivido infância não esterilizada, brincadeiras descuidadas, riscos eminentes e banhos frios e ainda assim somente ao anoitecer? Como explicar a sobrevivência vivida em tão linda infância e ainda agora suportar esta imorredoura saudade?