domingo, 8 de março de 2015
Dia Internacional da Mulher
SER MULHER É...
Viver mil vezes em
apenas uma vida,
é lutar por causas
perdidas e sempre sair vencedora,
é estar antes do ontem
e depois do amanhã,
é desconhecer a palavra
recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher é chorar de
alegria
e muitas vezes sorrir
com tristeza,
é cancelar sonhos em
prol de terceiros,
é acreditar quando
ninguém mais acredita,
é esperar quando
ninguém mais espera.
Ser mulher é estar em
mil lugares de uma só vez,
é fazer mil papéis ao
mesmo tempo,
é ser forte e fingir
que é frágil pra ter um carinho.
Ser mulher é acima de
tudo um estado de espírito,
é uma dádiva,
é ter dentro de si um
tesouro escondido
e ainda assim dividí-lo
com o mundo!
08 de março “ Dia
Internacional da Mulher”
Projeto Aperfeiçoamento
Pedagógico
Profª Vilma Orlando
FAF 2015
Celso Antunes | Os quatro pilares da educação | Positivo Informática Tec...
Crônica: Uma Certa Professora Vilma
Prezada amiga
Segue a crônica, especialmente dedicada a você. Não creio que será difícil encontrar meios para publicá-la em Novo Horizonte.
Com sincera amizade
CELSO ANTUNES
1. UMA CERTA PROFESSORA VILMA
CELSO ANTUNES
24. 11. 2008.
Vilma é professora extremamente dedicada, mas não era a única educadora com essa qualidade inefável. Vilma amava seus alunos e não os via senão imprescindível complemento de sua família, de seus sonhos e de suas esperanças. Nessa particular, Vilma era absolutamente maravilhosa, mas não era única nessa prerrogativa. Vilma sempre foi profissional completa, assídua, caprichosa, ilimitada no atendimento dos princípios éticos e do cumprimento de seu dever. Mas, ainda que sejam qualidades raras, não era a única que as apresentava na escola pública em que trabalhava. Uma coisa, entretanto, fazia de Vilma uma professora incomum e original.
Vilma, com estudo e criatividade, soube fazer das letras de seu nome as iniciais de cinco itens que jamais admitia estar ausente de suas aulas, que nunca podia aceitar que seus alunos não aprendessem e praticassem na vida que vivia, os fundamentos desse acróstico. Nesse particular, Vilma soube fazer única, pois onde quer que ensine ou onde quer que estude, jamais esquecia de:
V – Visão Sistêmica, isto é, a percepção para sempre enxergar o todo, para jamais isolar causa de conseqüência, ato de intenção, ação da emoção. Para Vilma não existia um texto sem contexto, jamais mostrava um tema aos seus alunos sem vinculá-lo às suas vidas, seus anseios e seu entorno.
I – Iniciativa. Vilma não se conformava com a mesmice e nem se deixava engolir pela repetitividade. Buscava sempre novas maneiras de ensinar, pesquisava com paixão outras formas de ministrar aulas e quando descobria que alguns alunos não aprendiam, tratava de criar esquemas e veredas para que caminhassem com os demais os caminhos do saber significativo.
L – Leitura. A professora Vilma sabia que sem ela não se cresce e, por isso, fez leitora contumaz e jamais aceitava que um aluno seu pudesse não assumir a plenitude do encantamento pelo que lia. Contava historias, narrava aventuras, analisava jornais, ensina-os a perceber a linguagem dos panfletos e, com persistência, mostrava a todos – até a quem não era seu aluno – que ser leitor é ser viajante, é descobrir mundo e construir sonhos.
M – A Matemática para a professora Vilma era muito mais que uma disciplina curricular. Não ensina seus alunos para que fizessem contas, fazendo de conta que não descobriam os números na vida e no ambiente. Era por essa razão que seus alunos aprendiam Matemática para fazer compras, calcular espaços, medir distâncias, identificar grandezas e sentir que os números eram amigos verdadeiros que ajudavam melhor viver.
A – Mas, a professora Vilma sabia que o acróstico com os valores de seu ensinar, somente poderiam representar referência e caminho quando seus alunos pudessem ser criteriosamente avaliados. Por essa razão, a letra final de seu nome, destacava uma avaliação significativa onde jamais se comparava aluno com outro aluno, mas se fazia do progresso de cada um uma passagem para sua auto-estima e sua plena autonomia.
A crônica não fala, mas os que em sua linda cidade conhecem Vilma, andam fofocando que vai aproveitar as férias de fim de ano para com as letras de seu sobrenome, mas idéias agregar as suas aulas.
Muito feliz...
Pós Graduação pela USP / Especialista em Mídias na Educação
Segue a crônica, especialmente dedicada a você. Não creio que será difícil encontrar meios para publicá-la em Novo Horizonte.
Com sincera amizade
CELSO ANTUNES
1. UMA CERTA PROFESSORA VILMA
CELSO ANTUNES
24. 11. 2008.
Vilma é professora extremamente dedicada, mas não era a única educadora com essa qualidade inefável. Vilma amava seus alunos e não os via senão imprescindível complemento de sua família, de seus sonhos e de suas esperanças. Nessa particular, Vilma era absolutamente maravilhosa, mas não era única nessa prerrogativa. Vilma sempre foi profissional completa, assídua, caprichosa, ilimitada no atendimento dos princípios éticos e do cumprimento de seu dever. Mas, ainda que sejam qualidades raras, não era a única que as apresentava na escola pública em que trabalhava. Uma coisa, entretanto, fazia de Vilma uma professora incomum e original.
Vilma, com estudo e criatividade, soube fazer das letras de seu nome as iniciais de cinco itens que jamais admitia estar ausente de suas aulas, que nunca podia aceitar que seus alunos não aprendessem e praticassem na vida que vivia, os fundamentos desse acróstico. Nesse particular, Vilma soube fazer única, pois onde quer que ensine ou onde quer que estude, jamais esquecia de:
V – Visão Sistêmica, isto é, a percepção para sempre enxergar o todo, para jamais isolar causa de conseqüência, ato de intenção, ação da emoção. Para Vilma não existia um texto sem contexto, jamais mostrava um tema aos seus alunos sem vinculá-lo às suas vidas, seus anseios e seu entorno.
I – Iniciativa. Vilma não se conformava com a mesmice e nem se deixava engolir pela repetitividade. Buscava sempre novas maneiras de ensinar, pesquisava com paixão outras formas de ministrar aulas e quando descobria que alguns alunos não aprendiam, tratava de criar esquemas e veredas para que caminhassem com os demais os caminhos do saber significativo.
L – Leitura. A professora Vilma sabia que sem ela não se cresce e, por isso, fez leitora contumaz e jamais aceitava que um aluno seu pudesse não assumir a plenitude do encantamento pelo que lia. Contava historias, narrava aventuras, analisava jornais, ensina-os a perceber a linguagem dos panfletos e, com persistência, mostrava a todos – até a quem não era seu aluno – que ser leitor é ser viajante, é descobrir mundo e construir sonhos.
M – A Matemática para a professora Vilma era muito mais que uma disciplina curricular. Não ensina seus alunos para que fizessem contas, fazendo de conta que não descobriam os números na vida e no ambiente. Era por essa razão que seus alunos aprendiam Matemática para fazer compras, calcular espaços, medir distâncias, identificar grandezas e sentir que os números eram amigos verdadeiros que ajudavam melhor viver.
A – Mas, a professora Vilma sabia que o acróstico com os valores de seu ensinar, somente poderiam representar referência e caminho quando seus alunos pudessem ser criteriosamente avaliados. Por essa razão, a letra final de seu nome, destacava uma avaliação significativa onde jamais se comparava aluno com outro aluno, mas se fazia do progresso de cada um uma passagem para sua auto-estima e sua plena autonomia.
A crônica não fala, mas os que em sua linda cidade conhecem Vilma, andam fofocando que vai aproveitar as férias de fim de ano para com as letras de seu sobrenome, mas idéias agregar as suas aulas.
Muito feliz...
Pós Graduação pela USP / Especialista em Mídias na Educação
São muitas bençãos Senhor... Obrigada...
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