Tema: Educando para a paz
Público alvo: Educação Infantil
Duração: Durante todo ano letivo
Justificativa:
Observando a violência no mundo, constatamos a necessidade de trabalhar no contexto escolar, valores socioeconômico e morais. A comunidade escolar está apresentando sintomas desta violência, prejudicando assim o desenvolvimento acadêmico, as relações interpessoais no convívio escolar. Devido ao cotidiano da escola estar diretamente relacionado ao contexto social do aluno, seu bem estar físico, mental e psíquico depende da qualidade de vida e da harmonia com o meio em que vive.
A escola recebe alunos de diversos bairros, trazendo para seu interior problemas dos mais variados possíveis e imagináveis. Além disso, observando atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, verifica-se com freqüência agressividade entre eles, tanto física quando verbal e psicológica. Diante disso o presente projeto visa reduzir o índice de violência dentro da escola e conseqüentemente alcançar a paz dentro e fora dela. Pretendemos desenvolver ações que possam contribuir na transformação da maneira de pensar de todas as pessoas envolvidas no processo, no sentido de que, juntos, possamos resgatar valores perdidos, levando os alunos à conscientização de que devem cumprir deveres para que possam buscar direitos , compreendendo limites, gerando harmonia dentro da escola, aprimorando o desenvolvimento acadêmico e atingindo um processo voltado para a paz.
Objetivo geral:
• Resgatar os valores sociais, éticos e morais na escola, a fim de nos tornarmos agentes transformadores da sociedade, no sentido de contribuir para a construção de uma cultura de paz.
Objetivos específicos:
• Reduzir a violência;
• Valorizar a vida;
• Integrar funcionários, professores e pais;
• Promover atitudes saudáveis: respeito mútuo, diálogo, reflexão, amor ao próximo, boas maneiras.
Que outros objetivos são importantes?
• Construção da auto-estima e autonomia;
• Desenvolver Valores Humanos necessários a uma modificação de vida e boa convivência;
• Conhecer direitos e deveres e atuar sobre eles.
• Capacidade de sonhar e de concretização de seus sonhos;
• Ânsia em fazer o bem e respeito incondicional à vida e ao próximo;
• Superação dos obstáculos do dia a dia, resgatando a sua cidadania;
• Construção de algo produtivo para o bem comum;
• Mudança de “história de vida”, com o seu fortalecimento para “fazer a diferença”
Qual metodologia deve ser adotada para que possamos atingir os objetivos?
• Trabalhar textos com a finalidade de leitura, fazendo questionamentos , reflexões e ações para o aluno usar na sua vida;
• Desenvolver as múltiplas inteligências, abrangendo os aspectos cinestésico-corporal, através de jogos, dança, música, arte, teatro, cinema, exposição recreação, etc;
• Envolver todas disciplinas, trabalhando pesquisa, a ciência, a matemática, usando gráficos tabelas, etc. A geografia, a história e a filosofia.
• Reunião de pais, quinzenalmente, inserindo a família no contexto escolar;
• Desenvolvimento Emocional e resgate da auto-estima;
• Trabalhar as capacidades individuais;
Quais atividades podem ser desenvolvidas?
• Interação entre o grupo envolvendo respeito e cooperação através de dinâmicas de grupo;
• Conscientizar sobre a preservação e conservação e respeito ao meio ambiente;
• Realizar passeios, interações com a finalidade de ampliação de mundo;
• Serão inseridos outros projetos se houver necessidade de ampliação de mundo;
O projeto deve ser caracterizado como: Transdisciplinar
Culminância: Será feita exposição dos trabalhos feitos pelos alunos;
Avaliação: Avaliação contínua que ocorrerá por meio da observação permanente do professor. Esse deve estar sempre atento e anotando todo o desenvolvimento do aluno, dessa forma será capaz de avaliar as suas atitudes, a sua participação, o seu interesse, a sua comunicação oral e escrita, o confronto e a defesa de idéias de cada um.
Outras observações: Este projeto tem como proposta trabalhar as necessidades dos alunos em todos os aspectos, bem como conhecer seus direitos e deveres com atividades cognitivas e reflexivas, desenvolvendo as múltiplas inteligências, incentivando a capacidade criativa, proporcionando harmonia ao convívio humano e exercício da cidadania plena.
Vilma Aparecida Rogante Orlando
LEITURA PARA O PROFESSOR:
Educação . Limites e Valores
Educar integralmente o ser humano é uma tarefa ampla, complexa e muito desafiadora. Requer profundos investimentos em uma sólida formação que contemple não apenas a esfera acadêmica e intelectual, mas dedique especial cuidado ao desenvolvimento do caráter e da personalidade, aspectos que guiarão as ações e as escolhas do indivíduo ao longo da vida.
Um dos maiores desafios da educação de nossos dias é estabelecer limites de forma dialógica para crianças e adolescentes. Essa árdua tarefa enfrentada por pais e educadores deve ser concebida para além da mera enunciação de regras impostas irrefletidamente, necessitando ser concebida como uma construção baseada no diálogo que expressa o desejo de proteger, de oferecer segurança e um amor incondicional. Ela demanda para o adulto um grande esforço, uma postura de firmeza e de segurança em limites bem colocados, pois a todo momento eles serão testados com manobras que vão do franco desafio à sedução.
Ao contrário do que comumente se pensa, a criança não nasce dotada de discernimentos morais e limites. O início de sua vida é marcado pela impulsividade e agressividade, cabendo aos adultos, pouco a pouco, estimular o desenvolvimento da capacidade de controlar impulsos, resistir às tentações e internalizar limites. Para as crianças essas regras são percebidas como demonstrações de afeto e propiciam segurança para seu desenvolvimento. Ao estabelecer limites claros e coerentes, os pais estão dizendo à criança que a amam muito para permitir que ela se
Comporte de maneira incongruente.
O exercício de ensinar limites, longe de ser um aprendizado fácil e gratuito, depende de grande esforço, paciência, sabedoria e de uma descomunal persistência. Segundo Içami Tiba, a chave mestra de todo esse processo é a construção da autoestima, impulsionada por meio do carinho oferecido à criança por parte de pais, educadores e pessoas mais próximas que lhe dão a sensação de que é amada e cuidada. É necessário, dessa forma, criar uma atmosfera de confiança, de aceitação, de compreensão e respeito.
A partir de um bom nível de autoestima, a criança e o adolescente se tornarão capazes de desenvolver a autodisciplina e o comportamento responsável no enfrentamento das obrigações e dos desafios da vida. Recorrendo à sua autoestima e equilíbrio interno poderá lidar com as frustrações decorrentes da imposição de limites e do cerceamento dos desejos e impulsos.
Entretanto, há que se ressaltar que limite e diálogo são ações indissociáveis, não conciliáveis com castigos severos e opressivos. Os limites são “linhas demarcatórias” que situam o que é ou não permitido, conforme a situação social e os sujeitos. Ensinar limites é amar corajosamente a criança e o adolescente, comprometendo-se em oferecer-lhes subsídios para crescer com a visão de que o mundo tem seus próprios limites, e por isso, cada pessoa precisa saber se situar e viver segundo determinadas exigências para se dar bem na vida. Saber estabelecer limites é importantíssimo para a boa formação do caráter de uma criança e é um dos papéis mais importantes de pais e educadores. Seguramente, a convergência de esforços em prol da educação de nossas crianças contribuirá para a formação de cidadãos verdadeiramente humanizados.
Se a família, principal responsável pela educação das crianças, necessita de leis que a faça sentir-se mais ou menos segura, inocente ou culpada na criação de seus filhos, que sejam leis que estabeleçam compromissos de parceria com a escola, com a Igreja, compromissos com cuidados essenciais que os menores necessitam, ensinando ética, moral e princípios. Saber educar é, sem sombra de dúvida, ensinar com comportamentos, participação, ações, limites e muito envolvimento. A educação precisa de exemplos de todos nós, família, governantes, gestores e toda a sociedade.Dedicação integral, sem limites para amar.
Leitura para o professor:
A formiga...
Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada."
Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a corta a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.
Autor desconhecido
Leitura para as crianças:
A Cigarra e a Formiga
(Adaptado da obra de La Fontaine)
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha. A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
Sugestões para professores, lembrando que é você que deve adaptar as atividades a sua turma e aplicar o seu modo especial de ser.
• Ler a história a Cigarra e a formiga ; fazer questionamentos sobre a história;
• Dar outro final para a história, questionar este final; dizer que existem outras versões da história;
• Dramatização;
Leitura para o professor:
Aprender a partilhar não é fácil, principalmente para as crianças. O problema é que elas são as que mais precisam aprender a partilhar, já que é desde cedo que os pais devem ensinar as regras do bom comportamento na sociedade. Saber e aprender a partilhar é uma das aprendizagens mais difíceis para todos as crianças, por isso mesmo que os pais precisam estar sempre atentos para que não haja falhas nesse aprendizado; isso pode acarretar em problemas na vida futura da criança.
É natural que toda criança pequena brigue com os colegas enquanto estiver brincando. Principalmente quando a brincadeira envolve algum tipo de posse, como a da bola, do carrinho, da boneca, etc. Muitas crianças não sabem que os colegas também estão ali para se divertir e acabam fazendo do brinquedo algo somente seu; isso provoca muitas brigas entre os colegas da mesma idade.
As brigas também podem acontecer entre irmãos, já que não é raro ver que eles não sabem, nem querem partilhar os brinquedos e até mesmo os pais. É muito comum crise de ciúmes entre irmãos, já que o irmão mais velho sempre vê o irmão mais novo como um intruso, que veio para roubar o seu lugar.
Os pais precisam ensinar as crianças o sentido de emprestar, doar, partilhar e viver em sociedade. Uma criança que não consegue partilhar um brinquedo, pode se tornar um adulto frustrado e possessivo, já que não está acostumada a não ter o controle a situação ou a ter que dividir o que quer que seja.
Os pais devem ensinar aos filhos que a partilha ou o desprendimento das coisas não significa perda para sempre. O que ele precisa entender é que isso é apenas um empréstimo, que será devolvido no tempo devido; todos são iguais, e por isso mesmo precisam aprender a partilhar, para que assim tenham as mesmas chances de conviverem em harmonia.
Melhores ensinamentos da partilha
Há diversas estratégias que podem ser usadas por pais e professores para que as crianças aprendam a partilhar. Uma dessas estratégias é a permuta. É o método pelo qual o pai ensina ao filho que ele pode tirar vantagem em partilhar algo com alguém. A primeira vantagem é entender melhor todas as relações sociais que o envolvem. Faça diversas experiências para que ele entenda o que você quis dizer. Mostre para ele que, ao partilhar, o ciclo de amizades dele aumenta. As amizades são importantíssimas na vida de uma pessoa, já que são os amigos que conviverão com ele.
Depois, pode-se tentar a técnica do acordo; principalmente quando algum conflito se inicia. O acordo serve sempre para resolver questões com relação a partilha. Se as crianças precisam e querem usar o mesmo brinquedo, faça com que elas tenham um acordo: cada uma usa um pouco, sempre cedendo a vez para o colega.
Os professores também precisam estar atentos às brigas por conta de partilhar objetos. Muitas vezes as crianças brigam pelos mesmos brinquedos ou até mesmo livros dentro da escola. Por isso mesmo que os professores precisam estabelecer regras, para que as crianças vejam que precisam aprender a partilhar ou até mesmo a brincarem juntas. Isso também é um dos atos mais importantes na hora de ensinar a partilhar:assim elas acabam por aprender que é muito melhor elas brincarem juntas do que sozinhas.
O elogio também faz parte da educação. Sempre que a criança demonstrar aos adultos que está disposta a partilhar, o adulto precisa elogiar o seu comportamento. Quanto mais incentivo, mais a criança vai partilhar, já que recebe reconhecimento e associa o elogio a satisfação pessoa e a forma certa de agir.
Esteja atento para não cometer injustiças, pois quando a briga é entre duas crianças de idades diferentes, a criança que for menor não pode ter privilégios só por ter menos idade e supostamente não 'compreender' o que é partilha. Isso gera revolta e guerra entre eles, pois geralmente a criança que for maior nunca compreende porque o menor pôde ficar com o brinquedo que era dela só porque tem menos idade.
Enriquecendo ainda mais : Bullying
Você já deve ter ouvido falar nos jornais ou em programas televisivos sobre o Bullying, mas você sabe o que é Bullying? Antes de mais gostaria de lembrar que o Bullying sempre existiu só que não tinha este nome. Antigamente também haviam crianças que se juntavam com outros colegas para amedrontar e atacar aquele coleguinha mais indefeso, mais frágil, ou até mesmo que tivesse alguma diferença física que pudesse chamar a atenção e ser usada como motivo de brincadeiras de mau gosto e até mesmo agressões.
Hoje não é diferente, apenas acrescenta-se alguns resquicios de crueldade e violência física extrema que além do trauma psicológico, pode levar a criança a ter sérias sequelas ou levando-a até mesmo a morte. Porque tanta violência? Você se pergunta isso e eu também me pergunto?
Porque crianças e adolescentes que em sua maioria tem uma vida mediana, tem acesso a internet, a educação, e quase sempre têm tudo que querem fazem isso? Educação omissa? Pais ausentes? Pais demasiadamente permissivos? Falta de diálogo em casa? Como eu sempre digo a educação começa em casa, a escola tem meramente o papel de transmitir conhecimentos culturais e não regras morais. Cabe aos pais conversar, educar, observar, orientar e tomar as devidas providências quando um filho comete um ato desrespeitoso dentro de casa, só assim ele será um ser humano digno na 'rua';ou seja fora de casa.
Vamos começar por entender o que vem a ser o Bullying:
Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.
Dan Olweus cientista sueco define bullying como:
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Técnica de Bullying:
* espalhar comentários;
* recusa em se socializar com a vítima
* intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
* criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
Características da personalidade dos bullies (que são os que praticam o bullying contra outros):
- Extremamente auto-confiantes;
- Geralmente são filhos excessivamente mimados;
- Crianças que têm dificuldade em ouvir não dos pais ou de estranhos;
- Adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar;
- Empenho excessivo em ações obsessivas e/ou rígidas;
- Geralmente são crianças que em casa comandam as decisões dos pais como onde ir, o que almoçar, que programa de televisão assistir, etc;
Tipos de bullying:
Há diversos tipos de ataques desde os mais brandos até os que levam a violenta agressão física.
- Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe);
- Fazer comentários depreciativos sobre o local de moradia de alguém;
- Fazer comentários depreciativos sobre aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
- Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas;
- Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade;
- Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
- Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
- Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
Locais de bullying: Escolas, Universidades, entre vizinhos, local de trabalho, etc.
DEUS
O que vocês pensam a respeito de Deus?
O professor deve incentivar respostas e socializar o tema; falar da perfeição e inteligência que a tudo rege e que não é obra do ser humano, nem mero acaso; que é uma inteligência tão fabulosa que nem conseguimos entendê-la e que a essa inteligência suprema, causa primária de tudo, chamamos Deus.
OBSERVAÇÃO: Para os exercícios de relaxamento e visualizações, é importante que o professor leia calmamente, com voz tranqüila e dando as devidas pausas.
Vamos agora fazer um exercício de relaxamento com visualizações.
Vamos então relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar.... (dez segundos)
Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha, no finalzinho da tarde... (cinco segundos)
Ao longe vemos o mar, sob o horizonte luminoso do pôr-do-sol... Mais perto, a paisagem recortada por montanhas, rios e vales...
Aqui, no alto da montanha, podemos sentir a grandiosa paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa da natureza. (cinco segundos)
No alto, algumas estrelas começam a pontilhar o céu como se estivessem dizendo: “Paz na Terra às pessoas de boa vontade”. (cinco segundos)
E aqui neste lugar, ante o altar da natureza, vamos erguer nosso pensamento a Deus, numa oração: “Pai de toda a vida, criador de tudo que há, envolve o nosso planeta Terra em vibrações de amor e de paz, em toda a sua extensão. Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar. Abençoa o ser humano, ajuda todas as pessoas a se tornarem mais fraternas, mais pacíficas e mais justas. Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde em seus corações a esperança e a confiança. Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também os nossos familiares. Finalmente te agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições para o nosso crescimento interior. Amém.”
As atividades foram desenvolvidas com as crianças, envolvendo a oralidade, dinânicas, dramatizações, expressão artísticas, corporais, musicais, a interação e socialização , desenvolvendo o espírito crítico, criativo, enfim o desenvolvimento global do ser humano.
Professora: Vilma Apda Rogante Orlando